29 de set. de 2009

Bastantes não me bastam!

"Era uma vez um amor, em uma lanchonete na esquina, ao som de violinos cegos e passos cegos e moedas: O troco por favor!
Modidas no canudo, e canudo compartilhando o mesmo suco que o nome tem cu no meio mais é bom."

O bilhetinho brasileiro

(...)
- E aí?
- E aí você? Arquitetava tudo e... nada!
É que as horas certas são bastante erratas, bastante...
Envolvemos o mundo, ele embassa com os zumbidos de sorrisos nervosos e olhores desviados e impacientes. Vagamente iam tomando a forma do desejar e como nada grande podia, trançava tranças finas para serem demoradas, demorando-se até ficarem quietas dentro e fora.

[Ela falava, sim, mas era extremamente muda. Uma palavra dela eu às vezes consigo, mas ela me foge por entre os dedos]

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