Ei coração, porque corres? Para onde vais?
Estivesse tão bem acomodado, adormecido
És tão bobo que acordaste só para correr perigo?
Voltes já a dormir e sem sonhar com o que há por vir,
com esses amores surreais...
Sei que só queres liberdade
Poder ser e pulsar mundo a fora
Queres sentir e estar de verdade
Encontrar o complemento e a estabilidade.
Esqueça-te dos contos infantis
Todos aqueles doces, canções e cores
Escuta-me, não se pode amar e ser feliz
De todos os amores restam cacos, cinzas e dores.
Deixa-te calminho e a mim fiel
Cala esses jovens desejos, não sejas deslumbrado
Fique em paz e aconchegado na escuridão de nosso cárcere privado.
Um comentário:
vamos sair do cárcere privado para a liberdade incondicional... é muito mais belo!
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